Em 1987, treze anos depois da morte de Juan Domingo Perón, ex-presidente nacional, foi recebida uma carta no Partido Justicialista Peronista que exigia o resgate de 8 milhões de dólares pelas mãos, pelo anel e pelo sabre de Juan Perón.
A tumba do ex-presidente havia sido profanada e haviam cortado as mãos dele com uma serra elétrica. O pagamento do resgate foi recusado e nunca mais se viram as mãos e os objetos roubados.
A morte de Evita Perón também envolve alguns mistérios: morta de câncer em 1952, com apenas 33 anos, teve seu corpo desaparecido entre 1955 e 1974.
Os militares responsáveis pelo Golpe Militar de 1955 temiam a peregrinação e a resistência que o corpo de Evita traria, por isso o retiraram do país em segredo e o enterraram em Roma, com um nome falso e sob a custódia do Vaticano.
O corpo só retornaria à Argentina em 1974, quando um grupo armado sequestrou e matou o general Pedro Eugenio Aramburu, ex-presidente argentino entre 1955 e 1958, exigindo os restos mortais de Evita no lugar do corpo do general.